sexta-feira, 14 de setembro de 2012

PM faz ação para prender assassinos de soldado morto na Rocinha (Postado por Lucas Pinheiro)

A Polícia Militar realiza na manhã desta sexta-feira (14) uma operação na favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para tentar prender os suspeitos de envolvimento no assassinato do soldado Diego Bruno Barbosa Henriques, de 25 anos. Ele foi baleado na noite de quinta-feira (13) durante um patrulhamento a pé na comunidade.

 O soldado e mais três policiais entraram em uma localidade conhecida como Terreirão, onde foram surpreendidos por dois homens armados. Segundo a polícia, houve confronto e o soldado foi atingido no rosto. Ele foi levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, onde morreu. Os criminosos conseguiram fugir.

O comando de policiamento da Rocinha antecipou a entrada de PMs e manteve policiais que estavam de plantão. Com isso, o efetivo na comunidade está dobrado. Até as 9h não havia informação sobre presos nem apreensões, informou a polícia.

A Polícia Civil informou que a Divisão de Homicídios da Capital (DH/Capital) instaurou um inquérito policial para apurar as circunstâncias do crime.

A patrulha atacada na noite de quinta-feira faz parte da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) que já foi instalada na comunidade, embora ainda não tenha sido inaugurada oficialmente. Desde o início dos trabalhos de pacificação, em novembro do ano passado, a Rocinha está ocupada por agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Policiamento de Choque (BPChq). A área deve receber a 19ª UPP do Rio de Janeiro ainda este ano.

Enterro
Segundo a polícia, o soldado morto estava apenas há um ano na corporação. O corpo de Diego Bruno Barbosa Henriques será enterrado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste, às 16h desta sexta-feira.

Outras mortes
No dia 4 de abril, o policial Rodrigo Alves, de 33 anos, que também fazia parte do efetivo da Rocinha, foi morto a tiros durante um patrulhamento a pé na comunidade. Na época, Rodrigo também chegou a ser levado para o hospital, mas morreu.

No dia 23 de julho deste ano, a policial Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos, morreu após levar um tiro de fuzil 762, em um ataque à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade de Nova Brasília, no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte da cidade. Esta foi a primeira policial morta em serviço em uma comunidade com presença de uma UPP.

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