O coordenador das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), coronel Rogério Seabra, disse, na manhã desta terça-feira (24), que os coletes à prova de balas usados nas unidades não seguram tiro de fuzil. Segundo ele, os policiais das UPPs usam equipamentos adequados para ações cotidianas. A soldado Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos, morta com um tiro no peito durante um ataque à UPP de Nova Brasília, no conjunto de favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, na noite de segunda-feira (23), estava usando colete.
O policiamento foi reforçado em todo o entorno do Conjunto de Favelas do Alemão, na manhã desta terça. A todo instante circulam pelas principais vias da região patrulhas do 16º BPM (Olaria) e do 22º BPM (Maré). No interior da favela, homens do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) vasculham ruas e becos atrás dos criminosos.
"O colete empregado nas unidades de pacificação são adequados para ações cotidianas. O colete para fuzil é utilizado e operações táticas, como fazem o Batalhão de Operações Especiais, por exemplo. Como em qualquer outro quartel, a policial estava usando um equipamento adequado para o tipo de serviço que exerce. As atividades de uma UPP são mais amplas, de proximidade com a comunidade e não somente de confronto", disse Seabra.
O coronel afirmou ainda que a policial foi atingida quando trabalhava na área do seu posto normal de trabalho. Ele negou que ela estivesse pedindo reforços naquele momento. Desde a noite de segunda-feira, quando houve o ataque, o policiamento em todo o conjunto foi reforçado por homens do Batalhão de Choque e do Bope, que procuram pelos criminosos que mataram a policial. Mas o oficial nega que ocorram mudanças no trabalho das UPPs daqui em diante.
"Agora estamos ampliando as ações de busca, apuração e investigação. Mas nosso processo de trabalho é buscar cada vez mais proximidade com a comunidade. Trabalhamos em defesa da cidadania e da sociedade. Ações criminosas desse tipo não se combatem com mais armamento, mas com investigação e com a proximidade com a população. Os moradores também estão indignados com o que aconteceu e poderão ajudar a polícia com informações que levem aos criminosos, seja pessoalmente ou pelo Disque-Denúncia", enfatizou o coronel.
Em novembro do ano passado, o cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos morreu durante uma operação contra o tráfico de drogas na Favela de Antares, em Santa Cruz, na Zona Oeste, também usando um colete à prova de balas.
Homenagem
Seabra disse que não pretende aumentar o efetivo na UPP, que hoje tem 240 policiais. Segundo ele, os mais de 1.200 homens de todas as UPPs são mais que suficientes para o trabalho que têm de executar.
Ele aproveitou para prestar uma homenagem à soldado morta, falando da importância da presença feminina nas UPPs.
"Presto minha homenagem e agradeço o empenho e a importância do trabalho das policiais femininas, que representam 9% dos policiais da PM e 11% do efetivo das UPPs. O trabalho da soldado Fabiana não foi em vão. Vamos continuar trabalhando para levar cidadania e segurança às pessoas da comunidade", disse Seabra.
Tiroteio intenso
O tiroteio que terminou com a morte da soldado Fabiana durou entre 30 a 40 minutos, de acordo com os policiais da região.
Moradores assustados, contam, sem se identificar, que a noite de segunda-feira foi bastante tensa. O confronto, segundo policiais da UPP, começou por volta das 20h30, quando equipes em patrulhamento abordaram um grupo de cinco a seis homens na localidade conhecida como Pedra do Sapo. Os suspeitos trocaram tiros com os policiais. Um PM ficou ferido.
Meia hora depois, em outro tiroteio. Os criminosos atacaram a UPP de Nova Brasília, matando a soldado Fabiana. Ela foi socorrida pelos próprios colegas e chegou a ser levada para um posto médico dentro da própria comunidade. A soldado, que estava na polícia havia pouco mais de um ano, era solteira e não tinha filhos. A família dela mora em Valença, no interior do estado.
Ocupação do Alemão
O conjunto de favelas do Alemão foi ocupado pelas Forças de Pacificação em novembro de 2010 e provocou uma fuga em massa de traficantes. O Exército saiu da região no início deste mês e deixou a segurança sob responsabilidade da Polícia Militar. Até o momento, seis UPPs foram inauguradas nos complexos da Penha e do Alemão.
Em todo o Rio, já são 25 UPPs, beneficiando mais de 140 comunidades. Mais de 5,5 mil policiais estão nas áreas pacificadas.
O coronel afirmou ainda que a policial foi atingida quando trabalhava na área do seu posto normal de trabalho. Ele negou que ela estivesse pedindo reforços naquele momento. Desde a noite de segunda-feira, quando houve o ataque, o policiamento em todo o conjunto foi reforçado por homens do Batalhão de Choque e do Bope, que procuram pelos criminosos que mataram a policial. Mas o oficial nega que ocorram mudanças no trabalho das UPPs daqui em diante.
"Agora estamos ampliando as ações de busca, apuração e investigação. Mas nosso processo de trabalho é buscar cada vez mais proximidade com a comunidade. Trabalhamos em defesa da cidadania e da sociedade. Ações criminosas desse tipo não se combatem com mais armamento, mas com investigação e com a proximidade com a população. Os moradores também estão indignados com o que aconteceu e poderão ajudar a polícia com informações que levem aos criminosos, seja pessoalmente ou pelo Disque-Denúncia", enfatizou o coronel.
Em novembro do ano passado, o cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos morreu durante uma operação contra o tráfico de drogas na Favela de Antares, em Santa Cruz, na Zona Oeste, também usando um colete à prova de balas.
Homenagem
Seabra disse que não pretende aumentar o efetivo na UPP, que hoje tem 240 policiais. Segundo ele, os mais de 1.200 homens de todas as UPPs são mais que suficientes para o trabalho que têm de executar.
Ele aproveitou para prestar uma homenagem à soldado morta, falando da importância da presença feminina nas UPPs.
"Presto minha homenagem e agradeço o empenho e a importância do trabalho das policiais femininas, que representam 9% dos policiais da PM e 11% do efetivo das UPPs. O trabalho da soldado Fabiana não foi em vão. Vamos continuar trabalhando para levar cidadania e segurança às pessoas da comunidade", disse Seabra.
Tiroteio intenso
O tiroteio que terminou com a morte da soldado Fabiana durou entre 30 a 40 minutos, de acordo com os policiais da região.
Moradores assustados, contam, sem se identificar, que a noite de segunda-feira foi bastante tensa. O confronto, segundo policiais da UPP, começou por volta das 20h30, quando equipes em patrulhamento abordaram um grupo de cinco a seis homens na localidade conhecida como Pedra do Sapo. Os suspeitos trocaram tiros com os policiais. Um PM ficou ferido.
Meia hora depois, em outro tiroteio. Os criminosos atacaram a UPP de Nova Brasília, matando a soldado Fabiana. Ela foi socorrida pelos próprios colegas e chegou a ser levada para um posto médico dentro da própria comunidade. A soldado, que estava na polícia havia pouco mais de um ano, era solteira e não tinha filhos. A família dela mora em Valença, no interior do estado.
Ocupação do Alemão
O conjunto de favelas do Alemão foi ocupado pelas Forças de Pacificação em novembro de 2010 e provocou uma fuga em massa de traficantes. O Exército saiu da região no início deste mês e deixou a segurança sob responsabilidade da Polícia Militar. Até o momento, seis UPPs foram inauguradas nos complexos da Penha e do Alemão.
Em todo o Rio, já são 25 UPPs, beneficiando mais de 140 comunidades. Mais de 5,5 mil policiais estão nas áreas pacificadas.
O policiamento foi reforçado em todo o entorno do Conjunto de Favelas do Alemão, na manhã desta terça. A todo instante circulam pelas principais vias da região patrulhas do 16º BPM (Olaria) e do 22º BPM (Maré). No interior da favela, homens do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) vasculham ruas e becos atrás dos criminosos.
"O colete empregado nas unidades de pacificação são adequados para ações cotidianas. O colete para fuzil é utilizado e operações táticas, como fazem o Batalhão de Operações Especiais, por exemplo. Como em qualquer outro quartel, a policial estava usando um equipamento adequado para o tipo de serviço que exerce. As atividades de uma UPP são mais amplas, de proximidade com a comunidade e não somente de confronto", disse Seabra.
O coronel afirmou ainda que a policial foi atingida quando trabalhava na área do seu posto normal de trabalho. Ele negou que ela estivesse pedindo reforços naquele momento. Desde a noite de segunda-feira, quando houve o ataque, o policiamento em todo o conjunto foi reforçado por homens do Batalhão de Choque e do Bope, que procuram pelos criminosos que mataram a policial. Mas o oficial nega que ocorram mudanças no trabalho das UPPs daqui em diante.
"Agora estamos ampliando as ações de busca, apuração e investigação. Mas nosso processo de trabalho é buscar cada vez mais proximidade com a comunidade. Trabalhamos em defesa da cidadania e da sociedade. Ações criminosas desse tipo não se combatem com mais armamento, mas com investigação e com a proximidade com a população. Os moradores também estão indignados com o que aconteceu e poderão ajudar a polícia com informações que levem aos criminosos, seja pessoalmente ou pelo Disque-Denúncia", enfatizou o coronel.
Em novembro do ano passado, o cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos morreu durante uma operação contra o tráfico de drogas na Favela de Antares, em Santa Cruz, na Zona Oeste, também usando um colete à prova de balas.
Homenagem
Seabra disse que não pretende aumentar o efetivo na UPP, que hoje tem 240 policiais. Segundo ele, os mais de 1.200 homens de todas as UPPs são mais que suficientes para o trabalho que têm de executar.
Ele aproveitou para prestar uma homenagem à soldado morta, falando da importância da presença feminina nas UPPs.
"Presto minha homenagem e agradeço o empenho e a importância do trabalho das policiais femininas, que representam 9% dos policiais da PM e 11% do efetivo das UPPs. O trabalho da soldado Fabiana não foi em vão. Vamos continuar trabalhando para levar cidadania e segurança às pessoas da comunidade", disse Seabra.
Tiroteio intenso
O tiroteio que terminou com a morte da soldado Fabiana durou entre 30 a 40 minutos, de acordo com os policiais da região.
Moradores assustados, contam, sem se identificar, que a noite de segunda-feira foi bastante tensa. O confronto, segundo policiais da UPP, começou por volta das 20h30, quando equipes em patrulhamento abordaram um grupo de cinco a seis homens na localidade conhecida como Pedra do Sapo. Os suspeitos trocaram tiros com os policiais. Um PM ficou ferido.
Meia hora depois, em outro tiroteio. Os criminosos atacaram a UPP de Nova Brasília, matando a soldado Fabiana. Ela foi socorrida pelos próprios colegas e chegou a ser levada para um posto médico dentro da própria comunidade. A soldado, que estava na polícia havia pouco mais de um ano, era solteira e não tinha filhos. A família dela mora em Valença, no interior do estado.
Ocupação do Alemão
O conjunto de favelas do Alemão foi ocupado pelas Forças de Pacificação em novembro de 2010 e provocou uma fuga em massa de traficantes. O Exército saiu da região no início deste mês e deixou a segurança sob responsabilidade da Polícia Militar. Até o momento, seis UPPs foram inauguradas nos complexos da Penha e do Alemão.
Em todo o Rio, já são 25 UPPs, beneficiando mais de 140 comunidades. Mais de 5,5 mil policiais estão nas áreas pacificadas.
O coronel afirmou ainda que a policial foi atingida quando trabalhava na área do seu posto normal de trabalho. Ele negou que ela estivesse pedindo reforços naquele momento. Desde a noite de segunda-feira, quando houve o ataque, o policiamento em todo o conjunto foi reforçado por homens do Batalhão de Choque e do Bope, que procuram pelos criminosos que mataram a policial. Mas o oficial nega que ocorram mudanças no trabalho das UPPs daqui em diante.
"Agora estamos ampliando as ações de busca, apuração e investigação. Mas nosso processo de trabalho é buscar cada vez mais proximidade com a comunidade. Trabalhamos em defesa da cidadania e da sociedade. Ações criminosas desse tipo não se combatem com mais armamento, mas com investigação e com a proximidade com a população. Os moradores também estão indignados com o que aconteceu e poderão ajudar a polícia com informações que levem aos criminosos, seja pessoalmente ou pelo Disque-Denúncia", enfatizou o coronel.
Em novembro do ano passado, o cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos morreu durante uma operação contra o tráfico de drogas na Favela de Antares, em Santa Cruz, na Zona Oeste, também usando um colete à prova de balas.
Homenagem
Seabra disse que não pretende aumentar o efetivo na UPP, que hoje tem 240 policiais. Segundo ele, os mais de 1.200 homens de todas as UPPs são mais que suficientes para o trabalho que têm de executar.
Ele aproveitou para prestar uma homenagem à soldado morta, falando da importância da presença feminina nas UPPs.
"Presto minha homenagem e agradeço o empenho e a importância do trabalho das policiais femininas, que representam 9% dos policiais da PM e 11% do efetivo das UPPs. O trabalho da soldado Fabiana não foi em vão. Vamos continuar trabalhando para levar cidadania e segurança às pessoas da comunidade", disse Seabra.
Tiroteio intenso
O tiroteio que terminou com a morte da soldado Fabiana durou entre 30 a 40 minutos, de acordo com os policiais da região.
Moradores assustados, contam, sem se identificar, que a noite de segunda-feira foi bastante tensa. O confronto, segundo policiais da UPP, começou por volta das 20h30, quando equipes em patrulhamento abordaram um grupo de cinco a seis homens na localidade conhecida como Pedra do Sapo. Os suspeitos trocaram tiros com os policiais. Um PM ficou ferido.
Meia hora depois, em outro tiroteio. Os criminosos atacaram a UPP de Nova Brasília, matando a soldado Fabiana. Ela foi socorrida pelos próprios colegas e chegou a ser levada para um posto médico dentro da própria comunidade. A soldado, que estava na polícia havia pouco mais de um ano, era solteira e não tinha filhos. A família dela mora em Valença, no interior do estado.
Ocupação do Alemão
O conjunto de favelas do Alemão foi ocupado pelas Forças de Pacificação em novembro de 2010 e provocou uma fuga em massa de traficantes. O Exército saiu da região no início deste mês e deixou a segurança sob responsabilidade da Polícia Militar. Até o momento, seis UPPs foram inauguradas nos complexos da Penha e do Alemão.
Em todo o Rio, já são 25 UPPs, beneficiando mais de 140 comunidades. Mais de 5,5 mil policiais estão nas áreas pacificadas.
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